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Taxa fixa ou variável – qual a mais vantajosa no crédito à habitação?

A resposta a esta questão é muito subjetiva. Ambas as taxas têm as suas vantagens e desvantagens, por isso a escolha de uma em detrimento de outra deve ser feita consoante as necessidades do cliente e as especificidades de cada caso.

Por um lado, a taxa de juro fixa permanece igual durante um determinado período de tempo ou durante todo o tempo de vida do empréstimo, sendo contratada entre o cliente e o banco. Por outro lado, a taxa variável vai oscilando consoante as flutuações das taxas de juro de referência no mercado, sendo indexada à Euribor.

À primeira vista é desde logo possível vislumbrar as vantagens de ambas as situações. Como a taxa variável se adapta ao contexto económico, subindo em períodos de crise financeira e descendo em períodos de prosperidade, ela pode ou não ser favorável para o cliente final do crédito. A sua desvantagem é, sem dúvida, a imprevisibilidade do montante a pagar, já que não sabe quais serão as revisões feitas sobre a taxa ao longo dos anos. A taxa fixa, por sua vez, é mais elevada, contudo tem a vantagem de não existirem imprevistos, sendo que, se, por exemplo, a Euribor aumentar bastante, a taxa fixa definida anteriormente, pode tornar-se mais vantajosa.

Por norma, os bancos costumam propor aos seus clientes uma taxa fixa no crédito à habitação, por um período de 5 anos, justificando a recomendação com a previsão de subida da Euribor nos próximos anos. A taxa fixa é alterada conforme o período da Euribor escolhido (podendo ser de 1, 6 ou 12 meses), sendo que ela é mais rentável normalmente a longo prazo.

Contudo, de acordo com as análises mais recentes da DECO, a taxa fixa não é, atualmente, a mais rentável. Prevê-se, de facto, uma subida gradual das taxas de juro nos próximos anos, mas com as taxas fixas praticadas neste momento, as taxas variáveis continuam a ficar mais económicas. Nos últimos anos, a Euribor tem rondado uma média de 2%, ao passo que a taxa fixa oferecida pelos bancos se tem encontrado à volta dos 3%, sendo que optar pela taxa fixa não tem compensado.

Desde há cerca de 3 anos que a Euribor tem apresentado valores negativos, fazendo com que quem escolheu taxas variáveis esteja a pagar prestações mensais mais baixas. À partida, poderíamos considerar que a taxa variável é, regra geral, a melhor opção. Contudo, a taxa fixa oferece sempre mais segurança, já que lhe dá a certeza de que o valor da prestação mensal não vai sofrer alterações. No fundo, o que paga a mais pela taxa fixa acaba por ser um seguro que lhe garante que não fica sujeito às variações do mercado. A decisão final deve ser tomada em consciência, tendo em conta as vantagens e as desvantagens de cada uma das taxas e também a sua situação económica.

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