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Taxa de esforço: é mesmo importante?

A resposta a esta pergunta não deixa lugar para quaisquer dúvidas - sim!

A taxa de esforço é um dos melhores indicadores que tem ao seu dispôr para entender se tem condições para pedir crédito num determinado momento ou não. Qualquer que seja o crédito que esteja a pedir, a taxa de esforço deve ser sempre um dos primeiros aspetos a ser considerados, sendo que o ideal é que a mesma ronde os 30%.

Para ter uma ideia do quão importante é a taxa de esforço na decisão de contrair um crédito, considere, por exemplo, um empréstimo com uma taxa de juro variável. Caso a sua taxa de esforço for já à partida muito elevada, na eventualidade da taxa de juro subir, você poderá deixar de conseguir suportar os encargos com o crédito, entrando numa situação financeira bastante complicada. Assim, a taxa de esforço é um indicador que deve ser olhado tanto numa lógica de curto como de longo prazo, deve deixar alguma folga para despesas/planos/desejos imprevisíveis que podem surgir e para os quais pode não ter capacidade de resposta financeira devido aos encargos elevados com os créditos.

Mas em que consiste afinal este indicador económico? A taxa de esforço é a percentagem dos rendimentos de um determinado agregado familiar que é destinada ao pagamento de despesas fixas com créditos ou outros. Para calcular esta taxa, apenas precisa de somar o valor das prestações mensais que paga por todos os seus créditos, dividir este somatório pela soma de todos os rendimentos existentes e, por último, multiplicar esta divisão por 100, como demonstrado na expressão matemática seguinte:

Taxa de esforço (%) = (Despesas fixas mensais/Rendimento mensal) x 100

Para que não considere uma taxa que não reflete a sua realidade financeira, neste cálculo deve ter em consideração alguns aspetos, como: se não tiver nenhum crédito à habitação, mas estiver a pagar mensalmente uma renda pela sua casa, por exemplo, esse valor deve ser considerado nas suas despesas fixas; por outro lado, se receber juros de algum investimento que tenha feito, fique a saber que esses rendimentos devem ser somados ao total do somatório dos seus rendimentos; por último, se for casado, por exemplo, o rendimento total deve incluir os rendimentos dos dois cônjuges e não apenas de um.

A taxa de esforço servirá, assim, para que entenda se é ou não a altura ideal para pedir um crédito. Caso neste cálculo obtenha uma taxa de esforço menor do que 40%, de preferência não muito acima dos 30%, isso significa que tem condições para pedir um crédito pessoal. Se, pelo contrário, a sua taxa de esforço tiver um valor igual ou maior do que 40%, isso significa que tem um ónus muito pesado com os créditos e, por isso, não é aconselhada a concessão de crédito pessoal. Nestas situações, o recomendado é fazer antes uma consolidação dos créditos existentes para tentar diminuir a taxa de esforço e deixá-lo com uma folga financeira mensal maior.

Aconselhe-se sempre com o melhor intermediário de crédito e não deixe que este e outros aspetos sejam considerados de ânimo leve. Na AMCO Crédito garantimos-lhe o encontro da melhor solução para a sua situação específica, assegurando sempre em primeiro lugar a saúde das suas finanças.

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